Estamos ouvindo falar bastante sobre “metaverso” nesses últimos tempos, não é mesmo? Principalmente quando a conversa envolve tecnologia e virtualidade. Enquanto isso, a realidade virtual (RV) também vem evoluindo de forma significativa. Ambos os conceitos têm o potencial de transformar a maneira como interagimos, trabalhamos, nos divertimos e nos conectamos.
Nesse texto, vamos comentar as diferenças e semelhanças entre o metaverso e a realidade virtual, destacando como esses dois conceitos se relacionam e influenciam um ao outro.
Definições e fundamentos
O metaverso é um termo cunhado por Neal Stephenson em seu romance “Snow Crash” e posteriormente popularizado pelo CEO do Facebook (agora Meta), Mark Zuckerberg. Ele descreve um espaço virtual persistente, onde pessoas de todo o mundo podem se encontrar, interagir, criar conteúdo e realizar atividades. Essas vão desde jogos até educação e comércio.
Por outro lado, a realidade virtual refere-se a uma tecnologia que cria uma experiência imersiva. Isso porque substitui o ambiente físico pelo ambiente digital por meio de dispositivos como óculos VR. O metaverso pode ser acessado através da realidade virtual, mas não se limita a ela.
Socialização do metaverso e da realidade virtual
Uma das principais semelhanças entre o metaverso e a realidade virtual é a ênfase na interconectividade e socialização. Ambos os conceitos visam criar ambientes onde as pessoas possam se comunicar, interagir e colaborar independentemente de suas localizações físicas.
No entanto, o metaverso vai além, proporcionando um espaço contínuo e expansivo onde múltiplos ambientes, experiências e atividades podem coexistir. Criando, então, uma sensação de continuidade e fluidez que a realidade virtual tradicional muitas vezes não oferece. Inclusive relacionando criptomoedas e metaverso.
Escopo e aplicações
A realidade virtual é frequentemente associada a experiências imersivas, como jogos e simulações, além de ter aplicações em treinamento, educação e terapia. O metaverso, por sua vez, possui um escopo muito mais amplo. Ele engloba não apenas experiências individuais, mas também ambientes sociais, econômicos e culturais em larga escala.
No metaverso, é possível participar de conferências, comprar propriedades virtuais, assistir a eventos ao vivo, trabalhar em escritórios digitais compartilhados. Até mesmo participar de atividades sociais como festas e encontros.
Economia: aspecto crucial do metaverso
Um aspecto distintivo do metaverso é sua economia virtual, onde os usuários podem comprar, vender e trocar bens e serviços usando moedas digitais. Essa economia virtual, embora existam paralelos com jogos online, transcende os limites dos jogos. É um lado que envolve, também, as criptomoedas.
Por outro lado, a realidade virtual frequentemente se concentra em experiências imersivas individuais, com menos ênfase na criação de uma economia virtual ampla. Porém, é importante notar que a economia do metaverso não é separada da realidade. Afinal, possui implicações econômicas reais para os usuários, como geração de renda e criação de empregos.
Principais desafios
Tanto o metaverso quanto a realidade virtual enfrentam desafios técnicos e sociais. No caso do metaverso, a criação de um ambiente virtual expansivo e coeso que acomode uma variedade de experiências requer avanços significativos. Principalmente em tecnologias de rede, segurança cibernética e interoperabilidade.
A realidade virtual precisa superar obstáculos como latência, resolução visual e conforto do usuário para garantir uma experiência imersiva e agradável.
Por fim, o metaverso e a realidade virtual são conceitos interconectados que compartilham objetivos comuns de criar espaços virtuais envolventes e sociais. Embora possam parecer similares, suas diferenças fundamentais – como escopo, aplicações e economia virtual – os tornam duas facetas distintas da evolução tecnológica. E fica a dica: se atente às notícias sobre criptomoedas e metaverso, bem como sobre realidade virtual, são termos que ainda vamos nos deparar muito!