Rogerio Dutra Silva e Flavio Saretta homenagem no Rio Open

Rogerio Dutra Silva e Flavio Saretta homenagem no Rio Open

O Rio Open, que será disputado entre os dias 12 e 20 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro, receberá na sua oitava edição inúmeras personalidades do esporte nacional e mundial.

Assim como nas edições anteriores, quando foram homenageados grandes nomes do esporte, neste ano outros dois nomes importantes da nossa história serão celebrados: Flávio Saretta e Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, que disputará o último torneio da sua carreira no Rio.

Flavio Saretta

Flavio Saretta foi um dos melhores tenistas da história do país. Nascido na cidade de Americana, interior do estado de São Paulo, Saretta já mostrava seu talento na carreira juvenil, quando alcançou o 12º posto do ranking mundial.

Em 2003, teve o melhor ano da carreira. Em Roland Garros, derrotou o russo Yevgeny Kafelnikov, ex-número 1 do ranking, e atingiu as oitavas de final do Grand Slam francês, sendo superado pelo multicampeão americano Andre Agassi.

Em Wimbledon, mais uma boa campanha e mais uma vitória surpreendente. Saretta derrotou o sueco Thomas Johansson, campeão do Australian Open no ano anterior e então 11 do mundo, com 12-10 no 5º set, e parou na terceira rodada do torneio londrino. Com as campanhas, atingiu a 44ª posição, melhor ranking que teve na carreira.

Em 2004, conquistou seu único título de ATP, no torneio de Umag, na chave de duplas ao lado do argentino Jose Acacuso.

Em 2007, Saretta obteve uma de suas principais conquistas: a medalha de ouro do Pan do Rio de Janeiro, seu último título na carreira. Aos 28 anos, ao sofrer novamente com lesões, em especial uma fratura por estresse no cotovelo direito, Flávio Saretta se aposentou oficialmente das quadras.

Despedida de Rogerinho

Outro homenageado do Rio Open será Rogério Dutra Silva. Aos 37 anos, Rogerinho, como é conhecido carinhosamente, escolheu o Rio Open 2022 para fazer a despedida de sua carreira profissional. O paulista recebeu um convite na chave de duplas ao lado do gaúcho Orlando Luz e será homenageado após a sua última partida.

Com uma carreira marcada por muita garra e superação, Rogerinho se tornou profissional em 2003 mas só conseguiu quebrar a barreira do top 100 nove anos depois, em 2012.

Neste ano, alcançou as quartas de final do ATP de Kitzbuehel e figurou na 95ª posição do ranking. Ainda nessa temporada, ganhou seu primeiro jogo de Grand Slam, ao derrotar o russo Gabashvili, no US Open, e foi superado na rodada seguinte por Novak Djokovic.

Em 2015, iniciou a temporada na 533 posição, após uma sequência de lesões. Mas, em 2016, Rogerinho se recuperou surpreendentemente e teve mais uma grande temporada.

Mais recentemente viveu uma das semanas mais emocionantes da carreira ao ser vice-campeão do Rio Open nas duplas, em 2019, ao lado de Thomaz Bellucci.

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