Inflação em alta, salários congelados, preços disparando, combustível absurdamente caro, eleições, Copa do Mundo…caramba, são muitos fatores que estão influenciando a economia brasileira! Ainda vem a Guerra na Ucrânia, crises de energia, diversos países passando por dificuldades econômicas. Realmente, o mundo não está fácil, é preciso muita perseverança e dedicação para conseguir colocar o sorriso no rosto e enfrentar o dia a dia.
Para quem tem um emprego, a situação é preocupante, mas não desesperadora na maioria dos casos, claro. O problema é você ter uma atividade que não gosta tanto, mas não pode largar porque precisa de dinheiro para sustentar a família. Não está fácil! E mesmo tendo um emprego fixo, ainda encontra obstáculos para comprar o que deseja, faz um planejamento mensal apertado e ainda falta dinheiro no fim do mês. Essa é a realidade de muitos brasileiros.
Carne? Tá difícil
Os preços das carnes dispararam, principalmente, o da carne vermelha. Muitas famílias não conseguem mais consumir carne vermelha regularmente e apelam para outras fontes de proteínas. Segundo informações da Linx, líder em tecnologia para o varejo, a partir de dados da Mercadapp, a categoria “mercearia” foi a com maior número de pedidos em abril deste ano no mercado online. Diversos consumidores vão em busca de ofertas na internet, inclusive, para comprar o que antes buscavam nos mercados.
E os produtos mais pedidos foram, respectivamente, óleo de soja, ovos e café. Até aí, parece que são apenas dados. Mas o ovo, que virou um substituto imediato da carne, por conta dos problemas financeiros citados anteriormente, teve uma alta incrível de 125% no número de pedidos registrados em abril de 2022.
Ovos e preços em alta
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirma que, em média, no ano passado, o consumo de ovos por habitante do Brasil foi de 257 unidades, contra 251 unidades em 2020. E esse número vem crescendo nos últimos anos. Portanto, esse top 3 de produtos mais vendidos no mercado online, que também refletem o varejo físico, representam a nova realidade de muitos brasileiros.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o IBGE, afirmou que o preço médio de alimentos e bebidas teve uma alta de 12,85% entre março e abril, algo absurdo, já que nenhum salário tem um reajuste tão alto de um mês para o outro.