Risco de síndrome inflamatória em crianças vacinadas é raro

Risco de síndrome inflamatória em crianças vacinadas é raro

Não há como discutir. As vacinas contra covid-19 são muito eficazes e graças a elas países de todo o mundo estão conseguindo controlar a pandemia do novo coronavírus. Os serviços de saúde conviveram por mais de 1 ano com leitos superlotados, profissionais de saúde cansados e falta de medicamentos para determinadas situações.

As vacinas foram um marco na pandemia. Elas salvaram milhões de vidas e permitiram a retomada de diversos serviços econômicos. As crianças também foram muito beneficiadas com a imunização e puderam voltar às escolas.

Foto: Pixabay

Basta analisar o cenário da pandemia antes e depois do início da aplicação dos imunizantes contra covid-19. A vacina trouxe esperança e resultados. Muitas pessoas ficaram horas pesquisando sobre as vacinas antes de tomá-la. Não importa qual é o fabricante, o fundamental é ter a vacina no braço e tomar todas as doses que correspondam à faixa etária e que estejam liberadas pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa. 

Casos raros em crianças vacinadas

O risco de crianças não vacinadas desenvolverem uma síndrome inflamatória grave após contraírem covid-19 tem a prevalência de 200 casos a cada um milhão. Para as crianças que foram imunizadas contra covid-19, a probabilidade cai para um caso a cada um milhão.

Essa conclusão foi feita após a realização de um longo estudo que foi publicado em uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo. 

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Essa doença que afeta várias partes do corpo foi descrita pela primeira vez por pesquisadores do Reino Unido, em abril de 2020. Ela se manifesta, geralmente, entre 4 e 8 semanas após a criança contrair o novo coronavírus. Os principais sintomas são:

– Erupções cutâneas;

– Febre persistente, não necessariamente alta, mas que não diminui com o uso de antitérmicos;

– Possíveis alterações cardíacas e no sistema de coagulação

– Dor de estômago, diarreia e náuseas

Em muitos casos, a doença deixa o paciente em situação grave, com internação hospitalar e acompanhamento médico constante. Os pesquisadores concluíram que a infecção pelo novo coronavírus pode funcionar como um gatilho para essa síndrome inflamatória grave.

Conclusão

Essa extensa pesquisa científica realizada destaca ainda mais a importância da vacinação contra covid-19. No Brasil, crianças a partir de 5 anos já podem tomar a vacina contra covid-19. É essencial acompanhar o calendário de imunização da sua cidade.

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